terça-feira, 12 de março de 2013

A Política Agora



Em tempos onde as expressões “mensalão”, “CPMI do Cachoeira”, “bandidos de toga”, são constantemente anunciadas em jornais e revistas, a ética desponta como uma das maiores necessidades do cenário politico contemporâneo. Acontecimentos como esses enfraquecem a tênue confiança e o interesse que a sociedade tem pela política. Cada vez mais o contribuinte desacredita que o dinheiro que lhe é retirado através de impostos e tarifas com o pretexto de educar ou alimentar as crianças mais pobres, vai ser usado para essa tal nobre função.
A falta de ética de parlamentares e executivos é tão exacerbada que nem o Judiciário, até então o menos corrupto dos Poderes, escapa dessa lista. Imagine que todos os Três poderes, soberanos e independentes, considerados os pilares da Democracia, estão incluídos nesse grupo.
A cada remessa de dinheiro público desviada, mais uma escola sofre por falta de merenda, professores, cadeiras, etc. E, em uma escola que não tem comida para seus alunos, provavelmente não há ensino de qualidade. Sem esse ensino, cresce o número de alunos alienados, que vão trabalhar antes de acabar o ensino médio, aumentando a estatística de evasão escolar.
Portanto, hoje, mais do que nunca, a ética deve ser prioridade nessas instituições, uma vez que o cidadão é diretamente prejudicado quando seus ‘‘legítimos representantes’’ os representam erroneamente.
Na medida em que mais um escândalo político é anunciado pela imprensa, o eleitor, já apático, demonstra-se ainda mais descrente do seu poder, o poder do voto.